quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Hey, Jude

     Eu estipulei na minha agenda mental que eu escreveria no blog toda quarta e sexta. Mas, me respondam, o que fazer quando a quarta-feira chega trazendo as férias, porém trazendo também um gostinho de angústia? É dia de levar alguma mensagem a vocês e tudo o que consigo pensar é: Que agonia. 
     Perder a fé na palavra de alguém imprescindível em sua vida é mais ou menos como tornar-se agnóstico de uma hora pra outra. Não negamos a possibilidade da existência da verdade nas palavras daquela pessoa, mas é difícil acreditar. Eu nunca quis que minhas palavras perdessem o valor. Entretanto, palavras perderam o valor pra mim. Acho que cheguei naquele ponto crucial ''mostra-me ou deixa-me ir''. E será uma pena se eu não ver nada e precisar ir. O que mais eu poderia fazer a respeito? 
     Diante desse desabafo, quero deixar claro pra cada um de vocês que, ás vezes, as pessoas não estão verdadeiramente dispostas a plantarem amor em nossos corações pra colherem sorrisos. O importante é que não façamos parte deste time. Perder a fé em nós mesmos é um caminho sem volta. Perder a fé em tudo de bom que podemos fazer para os outros é deixar que o mundo nos convença de que o que sentimos é em vão.
     Um coração surrado arranca mais sorrisos do que o esperado.


''E todas as vezes em que doer...Hey, Jude, não carregue o mundo nos seus ombros''.




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